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Filme “Ava Kuña, Aty Kuña”, de Julia Zulian

Festicidi 2025 homenageia o Amazonas e amplia ações educativas, ambientais e culturais em Juiz de Fora

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Juiz de Fora recebe, de 18 a 21 de setembro, a quarta edição do Festival Internacional de Cinema e Cultura da Diversidade (Festicidi), que já integra o calendário oficial da cidade. Promovido pela Associação Cultural CineFanon, o evento é gratuito e tem como proposta valorizar a diversidade em suas múltiplas expressões, unindo arte, inclusão e cidadania.

Com curadoria dividida nos eixos Cinema-Educação, Arte LGBTQIA+, AfroLatina-Caribenha e Povos Originários, o festival homenageia a cada edição um estado brasileiro escolhido por voto popular. Em 2025, o destaque será o Amazonas, trazendo para a cidade a pluralidade cultural, as tradições e os saberes ancestrais da floresta. A escolha reforça a preocupação ambiental do evento, que adota práticas sustentáveis e aborda a preservação da natureza em sua programação.

A cerimônia de abertura será no dia 18, no Cine-Theatro Central, com um concerto dedicado à Amazônia. O espetáculo reúne solistas, grupos de câmara e orquestra para apresentar obras do maestro e compositor juiz-forano Edmundo Villani-Côrtes. Reconhecido como um dos grandes nomes da música erudita brasileira, Villani — que se define como “compositor dos Pury”, em referência a suas origens indígenas na Zona da Mata mineira — virá de São Paulo especialmente para a ocasião. Na mesma noite, ele receberá o título de Cidadão Honorário, concedido pela Câmara Municipal.

A programação educativa também ganha força. Além das tradicionais oficinas de cinema com alunos da rede pública, que resultarão em uma mostra infantil, a edição 2025 inclui uma oficina de audiovisual com jovens do Centro Socioeducativo de Juiz de Fora, ampliando o alcance social do festival.

As mostras de cinema serão exibidas em diferentes espaços, incluindo o Mercado Municipal e sessões ao ar livre na Praça Antônio Carlos, que terá telão, shows e performances diárias. Entre os destaques, estão a exposição “Origens”, de Manu Bivatti, dedicada aos povos originários, a Mostra LGBTQIAPN+ com performance Ballroom e festa no Clube Contra, debates sobre cinema negro e feminismo, além de workshops com nomes como Joel Pizzini. O encerramento, no domingo, contará com a banda local Algarabya, que promete uma fusão de ritmos nortistas como carimbó, tecnobrega e beiradão.

A programação completa e as atualizações do festival estão disponíveis no perfil oficial do evento: @festicidi.jf.

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