Políticas
Programa Gente em Primeiro Lugar

Desde 2009, o Programa Gente em Primeiro Lugar tem desempenhado um papel crucial na democratização cultural de Juiz de Fora. E, ao longo dos anos, temos testemunhado o crescimento e o impacto do programa, proporcionando vivências artísticas significativas para quase 4 mil pessoas – com mais de 40 mil atendimentos diários –, incluindo crianças, adolescentes e adultos.
Sempre sob gestão da Funalfa, os serviços do programa foram executados, primeiramente, pela Associação Cultural Arte e Vida (Acav), e em 2021, após chamamento público, passaram a ser prestados pela Associação Municipal de Apoio Comunitário (Amac), ampliando a faixa etária de atendimento para incluir adultos e idosos.
Em consonância com os princípios da Política Nacional de Cultura e do Plano Municipal de Cultura, o PGPL tem trabalhado incansavelmente para garantir que os direitos culturais de quem vive em Juiz de Fora sejam respeitados e promovidos.
Instituições parceiras:
Um dos pilares fundamentais para a execução e expansão do Programa Gente em Primeiro Lugar é a parceria com diversas instituições, como escolas, igrejas e centros comunitários, que atuam diretamente no território e no atendimento à população. Essas entidades e organizações são fundamentais para a viabilização das ações do programa em diferentes regiões da cidade, tornando as atividades acessíveis a um número cada vez maior de cidadãos.
A seleção das instituições parceiras se dá por meio de um chamamento público, convidando entidades que possam contribuir com a realização das oficinas oferecidas pelo programa. Em 2025, o PGPL teve a adesão de 58 instituições inscritas. A missão é, acima de tudo, garantir a efetividade da parceria e a ampliação do alcance do programa, fortalecendo cada vez mais a rede de apoio e os laços entre as instituições parceiras e os beneficiários do Gente em Primeiro Lugar.
Atividades ofertadas e objetivos:
Artes visuais:
Artesanato – Ensinar técnicas de artesanato de simples execução, capazes de criar e produzir trabalhos manuais, utilizando diversos materiais, de modo a promover o desenvolvimento social individual e coletivo.
Grafite – Proporcionar aos atendidos
vivências com manifestações artísticas visuais e usar o ensino da utilização de suas técnicas como ferramenta para promover socialização e desenvolvimento pessoal.
Moda – Poder criar e brincar de inventar novas formas de se vestir, inspiradas nas pesquisas e fontes imagéticas, explorando o universo lúdico da moda e do conhecimento por ela proporcionado, sobretudo experimentando novas formas de expressão cultural.
Pintura em tela – Proporcionar uma oficina de pintura em tela com o objetivo de ensinar técnicas básicas e avançadas de pintura, estimulando a expressão artística dos participantes e o desenvolvimento de suas habilidades criativas.
Audiovisual:
Capacitar os participantes no processo de criação, produção e finalização de conteúdos audiovisuais, proporcionando conhecimentos teóricos e práticos para a realização de projetos em diferentes mídias e plataformas.
Capoeira:
Usar a capoeira como ferramenta educacional e de socialização, despertar as potencialidades nos plano moral, social, físico e intelectual e reforçar, através da prática da capoeira, o exercício da cidadania e a busca por qualidade de vida, além de construir atitudes de solidariedade e combate a todas as formas de preconceito.
Dança:
Balé – Possibilitar o conhecimento e a vivência do balé clássico.
Samba – Conhecer e vivenciar a dança de salão no estilo samba. Viabilizar, por meio da vivência do samba, a sociabilização, o respeito e a cooperação.
Danças urbanas – Apresentar e propor estudos sobre as danças urbanas, por meio da cultura hip-hop, compreendendo sua origem e seu processo histórico.
Música:
Teclado – Conhecer a estrutura do teclado e toda sua dinâmica. Fazer com que o aluno ouça e entenda o que está escutando ao teclado.
Violão – Musicalizar através do violão, preservar e desenvolver as particularidades instrumentais da música popular brasileira.
Percussão – Desenvolver o potencial musical como a audição e a percepção, além da parte psicomotora por meio dos tambores, a inclusão sociocultural por meio do ensino coletivo do instrumento e a importância cultural dos ritmos aplicados nas oficinas.
Teatro:
Contribuir para o desenvolvimento do equilíbrio emocional, do pensamento crítico, de corpo e da mente através de jogos teatrais e técnicas, tendo como resultado apresentações com temas educativos e com textos literários que colaborem com o desenvolvimento artístico dos participantes